A mulher de trinta anos, de Honoré de Balzac
Publicado pela primeira vez em
1842, o livro é uma das maiores e mais famosas obras do autor, acoplado aos
textos da “Cena da vida privada, em A comédia humana, um clássico da literatura
francesa e feminista, além de ser responsável por dar origem ao termo
“balzaquiana”, que se refere às mulheres maduras e maiores de trinta anos.
O enredo segue-se a
Julie, na qual ao início da narrativa tem vinte e poucos anos. Ela se apaixona
perdidamente por um Coronel e se casam, no entanto, seu pai é totalmente contra
a união, de modo que argumenta diversas críticas à instituição.
O livro, apesar do
título, apresenta diversos perfis femininos à trama, visto que trinta anos
àquela época era considerada, praticamente, uma senhora. Os temas de destaque
ao longo da narrativa são maternidade, relações entre mãe e filha, formação de
uma moça para uma mulher e suas consequências e sentimentos e erros passados de
geração a geração. Ademais, é importante salientar a escrita impecável de
Balzac, do qual se mostrava um bom observador e conhecedor da mente
feminina.
É um livro recomendado a todos, principalmente para mulheres que farão ou já estão em seu momento “balzaquiano”. Outrossim, é ideal para iniciar na escrita do autor, antes de mergulhar em outros textos como Ilusões Perdidas e O pai Goriot.
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