Tudo o que você e eu poderíamos ter sido se não fôssemos você e eu, de Albert Espinosa

 


“–Você precisa compreender que esse amor não desejado, esse desejo não correspondido, é um grande presente que lhe dão (...) não o despreze só porque ele não lhe é útil.”

 

Apesar de parecer este livro não é sobre uma história de amor.

O enredo é narrado em primeira pessoa por um personagem chamado Marcos, um homem que parece comum, com forte apreciação por dormir e grande apreço por sua cama. Entretanto, tudo muda quando a polícia o chama para ajudar em um caso o qual não será detalhado aqui, porque será um spoiler. Porém a partir da investigação deste conflito, o enredo passa por idas e vindas entre seu passado e presente, de maneira a sabermos um pouco mais sobre ele.  

Embora eu já tenha lido um outro livro do autor, “Se você me chamar eu largo tudo... mas por favor me chame”, do qual gostei muito e tornou-se um dos meus preferidos da vida, não foi o caso deste, pois a história segue um caminho confuso e, por vezes, não se sabe para onde o raciocínio seguirá. O final é surpreendente, entretanto, a sensação é de que não passa uma coerência a ponto de convencer o leitor, de fato. Mesmo assim, é um livro o qual traz passagens bonitas e é uma leitura leve, para se ler no metrô ou durante uma semana de provas e entrega de trabalhos.

Leiam e tirem suas próprias conclusões.

Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.  

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