O vale do medo, de Arthur Conan Doyle

 


“John McMundo – disse ele – você já é membro da Venerável Ordem dos Homens Livres?

Ele assentiu, afirmativamente.

-A sua Loja é a 29, de Chicago?

Ele assentiu novamente.

-As noites escuras são desagradáveis – disse o chefe.

-Sim, para um estranho viajar – ele respondeu.

-As nuvens estão carregadas.

-Sim, uma tempestade se aproxima.”

 

Publicado em 1914 como folhetim, o livro é um dos quatro romances escritos pelo autor junto a Estudo em Vermelho, Signo dos Quatro e O Cão de Baskerville.

O texto é narrado em primeira, a partir das impressões do companheiro de Holmes, Watson. Além disso, o enredo é dividido em duas partes, sendo que a primeira será apresentado a morte de Douglas, um homem o qual é descrito com um passado totalmente misterioso. A partir de então, Sherlock Holmes parte para a investigação de tal caso, de forma que teremos a conclusão final, detalhadamente, apenas durante a segunda parte.

Este foi o terceiro contato que tive com a obra de Conan Doyle e, a cada livro que leio mais me apaixono e até mesmo me identifico bastante com a figura do Sherlock Holmes do qual, se analisarmos pelo viés da psicologia  apresenta traços de personalidade a serem mais discutidas. Este livro foi diferente do que esperava, mas a surpresa foi positiva, pois de todos os romances, O Vale do Medo passa a impressão de ser mais organizado e a também com final mais surpreendente. Ademais, traz muitas passagens engraçadas concomitantes a outras com uma mistura de momentos de diversão a partir da melancolia sentida, ou seja, de maneira popular o famoso “rir para não chorar”.

Mais do que recomendado, praticamente obrigatório! Perfeito para trabalhar com adolescentes ou presentear um.

 

Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.

Comentários

Postagens mais visitadas