O homem que calculava, de Malba Tahan
“Não
deve, porém, o homem cultivar a ciência senão para utilizá-la na prática do bem”
A matemática é conhecida por ser uma ciência de extrema complexidade e, por vezes, totalmente impossível de
ser entendida. No entanto, essa idéia advém da falta de
incentivo ou preparação adequada dos professores de ensino médio para levarem um
conteúdo de qualidade que, em geral, são ensinadas rapidamente com fórmulas
incompreensíveis lançadas a lousa, sem ter uma verdadeira discussão do que realmente
aqueles números significam.
Em “O homem que calculava”, do
autor brasileiro (sim, acredite, brasileiro), Malba Tahan, traz a ciência
explicada de maneira diferenciada. Acompanharemos a trajetória de Beremiz
Samir, um homem que, junto ao narrador, passam por diversas aventuras utilizando
matemática para resolver situações cotidianas simples e comuns. São abordados
assuntos não apenas voltados aos números, mas também filosóficos.
Ademais, o enredo passa-se no
espaço da Arábia Saudita, berço de muitas fórmulas que conhecemos até hoje.
Além disso, a história tem um ponto importante que são os constantes discursos dos
quais agregam ciência e religião, que o autor consegue explicar, unir teorias
e mostrar que ambos os temas andam juntos e podem aliar-se de forma pacifica,
pois elas são opostas e tudo que é oposto fora criado para
completar-se/atrair-se e não repelir.
Apesar de ser um livro muito bom,
sinto que criei demasiadas expectativas a ele. Ele tem uma linguagem fácil e
não abstrata, mas mesmo assim era um pouco cansativo. No entanto, mais a frente
li um outro livro com a mesma premissa chamado “
De qualquer maneira, é totalmente
recomendado para quem tem interesse a matemática ou quer adentrar em tal mundo.
Comentários
Postar um comentário