O Rei Branco, de György Dragomán

 


Publicado nesta edição em 2009, tanto o autor quanto o livro fazem parte de um dos principais da literatura húngara.

O enredo é narrado em primeira pessoa por Dzáta, um garoto de 11 anos o qual está se acostumando com a ausência de seu pai, desde que ele foi levado por policiais de uma maneira repentina. Entretanto, a partir de tal acontecimento, ele passa a esperar a volta paterna todos os domingos, com uma esperança e inocência infantil. Porém, apesar disso, também acompanharemos as aventuras juvenis de Dzáta como um bom pré-adolescente com amigos e primeiros contatos com o ser feminino.

Caso esteja procurando uma história feliz para que seu coração seja aquecido, por alguns momentos, pela esperança, infelizmente este não é o livro perfeito para você. O enredo, até mesmo nos momento felizes do rapaz, apresenta melancolia, principalmente pelos breves momentos em que a percepção adulta entra em contexto e percebemos em seguida o quão inocente é a criança. Porém, é por esta razão a qual faz deste livro um bom livro, embora tenha alguns momentos mais lentos na narrativa e um pouco confuso, o desfecho é surpreendente e vale toda a leitura.

O livro foi adaptado para as telas sob direção de Alex Helfrecht e Jörg Tittel, com título original de “The White King”.

Por fim, não se tornou meu livro preferido, mas foi uma leitura proveitosa.

Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.

Comentários

  1. É um livro bem diferente e curioso. Vale a pena, até mesmo para conhecer mais sobre a literatura húngara.

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