21 Lições para o Século 21, de Yuval Noah Harari
Autor de Sapiens- Uma Breve História da Humanidade e Homo Deus,
descreve neste seu terceiro livro o presente e aos atuais acontecimentos do
século XXI e as conseqüências para a humanidade sobre o que se tornaram e estão
se tornando a cada dia.
Achei interessante trazer este livro como uma das primeiras
leituras de 2019, pelo fato de estarmos no final da segunda década do século
XXI. Admito que foi uma leitura, por vezes, pesada, mas não por ser algo ruim,
pelo contrário. A questão é que o livro nos traz nada mais do que teorias o
qual relaciona o passado para entender o presente e pensarmos no futuro e isso nos
confronta a cada capítulo.
Contudo, o livro tratará de muitos assuntos, entre eles a
tecnologia, religião, política, educação, ignorância dentre muitos outros. Novos
termos são trazidos, no entanto, a forma como Harari escreve nos traz novos
aspectos e olhares de perceber e entender nossa sociedade.
“Humanos estão abandonando seus locais de origem. Em minhas
viagens elo mundo conheci muitas pessoas que querem imigrar para os Estados
Unidos, Alemanha, Canadá ou Austrália. Conheci algumas que queriam se mudar para
a China ou o João. Mas ainda não conheci uma só pessoa que sonha em imigrar
para a Rússia”
(p. 33)
Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050.
Sabemos que o aprendizado de máquinas e a robótica vão mudar quase odas as
modalidades de trabalho – desde a produção de iogure até o ensino de ioga.
(p. 40)
O outro compromisso básico das pessoas seculares é com a
compaixão. A ética secular baseia-se não em obedecer aos peceitos deste ou
daquele Deus, e sim numa profunda apreciação do sofrimento.
(P. 256)
“Por exemplo, pessoas seculares abstêm-se de assassinar não
poque algum livro antigo proíbe, mas porque o ato de matar inflinge imenso
sofimento a seres sencientes.“
(P. 256)
“As pessoas tem medo de que, ao estarem presas dentro de uma
caixa, perdeão odas as maravilhas do mundo. Enquanto Neo está preso na matrix,
e Truman está preso no estúdio de televisão, eles nunca visitarão as ilhas
Fiji, ou Paris, ou Machu Pichu. Mas, na verdade, tudo o que você esperimentar
na vida está dentro de seu próprio corpo e sua própria mente.”
(p. 307)
A obra é muito semelhante ao que Carl Sagan fez no livro “O Mundo Assombrado pelos Demônios”, com a sutil diferença de uma perpectiva mais atual e ampla. A respeito das reflexões feitas ao longo da obra, com a relação com o passado para o presente, é um grande convite para refletirmos um pouco mais sobre o que nós estamos nos tornando, humanamente falando. Com certeza, lerei mais desse autor!
A propósito, recomendo ler aos poucos e de preferência intercalado
com outra leitura mais leve, como uma literatura mesmo. A leitura é muito boa,
talvez o que todos nós precisamos ouvir neste fim de década.
Cuidado com as entrelinhas e uma boa leitura!
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