Grandes esperanças, de Charles Dickens
“Foi para
mim um dia memorável, pois ocasionou grandes mudanças em mim. Mas é assim com
todas as vidas. Imagine que um determinado dia fosse eliminado de sua vida, e
pense em todas as conseqüências que isso teria sobre o resto dela. Para e
pensa, tu que me lês, por um momento, na longa cadeia de ferro ou ouro, de
espinhos ou flores, que jamais te teria cingido, não fosse a formação do
primeiro elo num dia memorável.”
Um dos livros mais conhecidos e lidos de Dickens, foi publicado
pela primeira vez em 1861, época em que a Inglaterra tinha fundado uma colônia
na Austrália, visto que havia perdido suas terras na América do Norte.
A história é narrada em primeira pessoa, assim como em David
Copperfield. Acompanharemos toda a trajetória de Pip desde quando era uma criança até seus dias de adulto. Sua infância foi marcada
pela pobreza e humilhações em seu meio, entretanto, a realidade muda para Pip
depois de receber uma herança de uma pessoa misteriosa a qual terá sua
identidade apenas ao final do livro.
O livro é considerado um jovem adulto na Inglaterra, portanto,
dessa maneira apresenta uma linguagem bem fluída e, apesar de ter uma
quantidade considerável de páginas, a leitura é bem rápida. Contudo, talvez eu
tenha tido grandes esperanças para esta narrativa e por isso, do autor, ainda prefiro
David Copperfield e Um Conto de Natal, porque este não se tornou um favorito.
Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.
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