A Morte em Veneza, de Thomas Mann
Depois de Tonio
Kroeger (que você encontra a resenha AQUI), agora foi a vez de A Morte em Veneza, uma das narrativas mais famosas
do alemão Thomas Mann.
A história gira
em torno de Gustav Aschenbach ou apenas Von Aschenbach, um homem que se vê
entediado e um pouco até mesmo decepcionado com a sua rotina. Dessa forma,
depois de extensas reflexões sobre isso decide partir para Veneza, cidade o
qual ele aprende a apreciar e também para desenvolver um amor e até mesmo obsessão
por um garoto muito jovem, chegando muitas vezes, a persegui-lo e questionar
sua aparência envelhecida. Outrossim, aproveita sua estadia, mas há um momento
que Veneza inicia uma mudança brusca. A partir de ai, temos alguns detalhes comprometedores
para sua leitura, portanto não vou me ater a isso por ora.
“Viajar, portanto,
deu-se por satisfeito. Não para muito longe, não até os tigres. Uma noite no
carro-leito e uma siesta de três ou quatro semanas num lugar de férias de todo
o mundo, no amável sul...”
MANN, Thomas. A
Morte em Veneza. p. 95. Editora Abril
No entanto, são
leituras recomendadas para quem já está acostumado com a escrita de Mann, pois são
encontrados muitos traços em comum de seus personagens com suas outras obras,
por exemplo, características homossexuais, paixões platônicas e tristes e
fixação intensa pela beleza de outrem.
Antes
de tudo, o enredo pode ser considerado também uma novela pois é bem curto e é
bem comum terminarmos em menos de um dia.
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