Solitário, de Chabouté

 


Publicado pela Editora Pipoca e Nanquim, da qual já trouxe outras duas HQs do autor, Pedaço de madeira e aço e Moby Dick.

Acompanharemos um enredo silencioso, enfatizado pelas figuras apresentadas. Tudo começa com as imagens de um mar, bem distante e bem à frente um farol em que um barco sempre leva algumas entregas. Um dos funcionários que levam as mercadorias passa a ficar curioso de quem é realmente o qual vive naquele farol e por que não sai de lá. A partir de então que o leitor é levado a entender realmente quem é a pessoa em questão.

A história é muito simples, por isso em qualquer deslize se transforma em um spoiler. Porém, não é por ser simples que é fácil e não há profundidade, pelo contrário, é uma narrativa repleta de camadas sobre a solidão, seus vários aspectos e que causam um certo incômodo. Não sei se por ser minha leitura atual, mas a pessoa a qual está ali no farol me lembrou bastante o Quasímodo, de O corcunda de Notre-Dame.

Recomendado para todo mundo.

Cuidado com as entrelinhas, até a próxima resenha.

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