A megera domada, de William Shakespeare



“Sou como a montanha em frente aos ventos, sem tremer jamais; embora eles soprem eternamente.”

 

A data de publicação aproximada é de 1594, faz parte de uma das comédias escrita pelo autor.

O enredo se trata de duas irmãs, Bianca e Catarina, ambas com personalidades bem diferentes: esta tem um comportamento temperamental, teimoso e brava, aquela é “toda boazinha, toda do bem, tão galera”, assim como diria Rita Lee. Catarina não pretende casar, mas ela é a irmã mais velha e se não casar, sua irmã também não, o que causa uma intriga entre as duas. Entretanto, um dia surge Petrúquio e as coisas mudam um pouco.

Depois de terminar esse livro eu fiquei algumas semanas pensando se tinha gostado. Mais à frente percebi o por quê e houve algumas conclusões: leia pensando no contexto histórico. Lembre-se que naquela época tudo era muuuuuito diferente e a figura da Catarina era um grande avanço, visto que a mulher sempre tinha que ser submissa, fofinha e tudo o mais. Ademais, apesar de ser uma comédia, achei mais engraçado os livros posteriores que li do Shakespeare, dos quais eram tragédias, do que este propriamente dito.

Além disso, o livro foi inspiração para algumas adaptações cinematográficas como o filme 10 coisas que odeio em você – que inclusive, se já assistiu depois de ler o livro é bem visível as semelhanças-, a novela O cravo e rosa e também aos filmes sobre a história em si.

Recomendado.

Cuidado com as entrelinhas, até a próxima resenha. 

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