Macbeth, William Shakespeare

 


“Aconteça o que acontecer, o tempo e as horas sempre chegam ao fim, mesmo do dia mais duro dentre todos os dias.”

“Estrelas, escondam o seu brilho; não permitam que a luz veja meus profundos e escuros desejos.)

 

Depois das duras críticas feitas ao livro Megera Domada, chego a outro de Shakespeare do qual foi uma ótima experiência.  

Neste livro seremos apresentados a Macbeth, um general muito respeitado pelo exército em que faz parte e também pelo rei e súditos. Entretanto, depois de receber previsões de seres místicos de que será rei mais adiante corre para falar tal premonição para Lady Macbeth, isto é, sua esposa. Surge então uma ambição imensa para com o cargo futuro do marido, assim, alguns planos passam a ser executados, de maneira bastante cruel.

É um livro sobre a ambição, planejamento e execução de crimes, mas, antes de tudo de como fica alguém depois de cometer algum ato infame, a loucura, o não saber o que fazer depois disso. Além disso, se enquanto em A megera domada a personalidade temperamental da personagem Catarina é colocada como algo a ser cessado, aqui temos a figura da mulher em bastante evidência a partir de articulações e planejamentos nas decisões matrimoniais.  

Outro ponto interessante no livro é a aparição das três bruxas, fazendo com que o livro tenha essa característica mística da qual há até mesmo, certo alívio cômico entre um acontecimento mais violento ou outro. Inclusive, apesar de ser uma tragédia, o enredo é bem engraçado, com passagens muito bonitas e bem escrito.

Cuidado com as entrelinhas, até a próxima resenha.

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