Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas



“(...) soltou um suspiro pensando no estranho destino que levava os homens a destruírem-se uns aos outros pelos interesses de pessoas que lhes são estranhas e que muitas vezes não sabem sequer que elas existem.”

Antes de tudo, esse foi o livro mais antigo de minha estante. Demorei mais de dez anos para lê-lo, mas finalmente o li e foi uma enorme surpresa, porque gostei bastante. 

Apesar do título, na realidade são quatro mosqueteiros, mas um aprendiz e por isso não o incluem. Além disso, embora seja o “excluído” ao se tratar dos mosqueteiros, D’Artagnan é o que mais aparece ao longo da história, pois por ser jovem é bastante atrevido e corajoso. 

Conforme o enredo decorre conhecemos os outros mosqueteiros, já veteranos. Eles são: Porthos, Aremis e Athos cada qual com personalidades completamente distintas e peculiares. A narrativa é marcada por passagens engraçadas e divertidas, concomitantes a romances, profundidades e até mesmo sombrios. 

Logo, me pergunto: “valeu a pena ter esperado tanto tempo por esse livro?” A resposta é sim, superou as expectativas e apesar de ter gostado muito, mas muito da história, principalmente pelo fato da diversão e risadas proporcionadas durante a leitura, não se tornou meu preferido do autor, que ainda me ganha completamente com O conde de Monte Cristo. 

Recomendadissímo, principalmente se você está passando por algo ruim, pois essa leitura o fará esquecer um pouco da turbulência. 

Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.


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