Drácula, de Bram Stoker

 


“Às vezes acho que estamos todos loucos e que, quando recuperarmos a sanidade, nos encontraremos em camisa de força.”

“Tudo o que fazemos, apesar de certo, parece acarretar justamente aquilo que mais tememos.”

“Escrevo este diário para não enlouquecer.”

 

Lançado pela primeira vez em 1987, tornou-se desde então um dos maiores clássicos da literatura.

O livro segue uma narração epistolar, da qual se acompanha os diários dos personagens, cartas trocadas por eles durante e recortes de jornais. Assim, conhecemos Jonathan e sua noiva Mina, Lucy, o psiquiatra John Seward, o poderoso Van Helsing e Drácula, este, no entanto, pouco aparece na história efetivamente, mas sim a partir dos seus feitos e efeitos perante a cada um desses citados.

A proposta inicial do romance é trazer a temática do terror, de forma que diversos elementos góticos são predominantes. No entanto, a história também traz discussões sobre a loucura a partir das observações de Seward sobre seu paciente, de maneira que é um excelente material para pessoas das quais cursam psicologia, por exemplo. Além disso, a amizade e o amor são dois elementos que sustentam muito bem à narrativa fazendo com que nós, leitores da obra, nos sintamos conectados para com as personagens.

O casamento entre o formato epistolar, a escrita divertida e a incrível personalidade dos personagens trazem ao livro uma experiência de leitura leve, tranquila e, até mesmo, um pouco de saudades quando acaba. Em razão disso, alguns críticos defendem que essa linguagem é reflexo da própria personalidade do autor,pois era considerado por muitos ao redor como um “cara legalzão.”

Em suma, é uma ótima leitura, infelizmente não a li há mais tempo.

Recomendadíssimo!!!


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