Pollyanna, de Eleanor H. Porter

 


“E na maioria das vezes existe alguma coisa para se ficar contente, se procurarmos o suficiente.”


Livro publicado em 1913 tornou-se um dos maiores clássicos da literatura infantojuvenil, o que acarretou uma continuação chamado Pollyanna Moça.

O enredo nos apresenta a personagem Pollyanna, da qual acabou de ficar órfã e parte para a casa de Miss Polly, sua tia materna. Entretanto, apesar da triste situação, a garotinha tem bastante otimismo e tenta sempre ver o lado bom das piores situações pelo lado bom a partir do “jogo do contente”, explicado pela menina no capítulo cinco.

A proposta do livro é bem legal e o início remete um pouco a Anna de Green Gables, pois ambas ficam órfãs, mas não reclamam em nenhum momento disso, tentam aproveitar o momento, a natureza, os caminhos, a prioridade de ver e enxergar o lado bom das pessoas e ter como prioridade deixá-las felizes. Além disso, ao ler e até mesmo tentar fazer o jogo dos contentes é um excelente exercício para deixar a vida um pouco mais leve.

Contudo, houve alguns momentos no livro que o demasiado otimismo de nossa menina Pollyanna era um pouco desproporcional à situação em si, beirando a uma positividade um pouco tóxica demais. Obviamente, ela é jovem e essa visão mais bonita da vida vai quebrando aos poucos. Por isso, a sequência, Pollyanna Moça, será uma das minhas próximas leituras, pois será interessante ver esse otimismo todo da adolescência.

É um livro muito bonito, com uma mensagem bem doce, apesar dos exageros.

Recomendado,

Cuidado com as entrelinhas, até a próxima resenha.

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