O fantástico Senhor Raposo, de Roald Dahl
O
fantástico Senhor Raposo, de Roald Dahl
“Numa
colina, acima do vale, havia uma floresta. Na floresta havia uma árvore imensa.
Embaixo da árvore havia uma toca. Nessa toca viviam o Seu Raposo, Dona Raposa e
suas quatro Raposinhas.”
Livro publicado pela primeira vez na década de setenta, com
ilustrações feitas por Quentin Blake e escrito pelo mesmo autor de Matilda.
A história gira inicia com a apresentação de três fazendeiros –
Boque, Bunco e Bino -, e suas personalidades. Eles sofriam com o roubo
constante das galinhas, do qual eram feitas pelo Senhor Raposo, que apenas queria
levar um jantar à sua família – Dona Raposa, As Raposinhas - sempre que
possível. Um fofo! Apavorados com isso, um dia os fazendeiros descobrem onde as
raposas moram e passam atirar, fazer vigia para matá-las.
Apesar de parecer uma história bem simples, conforme a narrativa
se estende é observado diversas entrelinhas de críticas do comportamento do
Homem diante da natureza. Dessa maneira, ao ler os momentos de bastante
violência e xingamentos com as raposas, vê-se mais a fúria do Ser Humano com o
animal, mas de certa maneira a luta é contra eles mesmos, mas transferem
irracionalmente no outro ser.
Um enredo feito para crianças, mas como uma boa parte dos livros
infantis, quando lidos por um olhar mais adulto sempre terão elementos que
geram muitas reflexões sobre nós, o mundo e o outro. Ademais, o livro também foi
adaptado para o cinema em 2009 pelo diretor Wes Anderson, de maneira mais
complexa que o livro.
Cuidado com as entrelinhas, até a próxima resenha.
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