Misery, de Stephen King
“A
dor apenas parecia ir e vir. A dor era como o mourão, às vezes coberta e às
vezes visível, mas estava sempre lá.”
Publicado em 1987, Misery é considerado por muitos fãs do autor
como um de suas melhores obras. E eu concordo.
O enredo inicia com Paul Sheldon, famoso escritor de romances
acordando em um lugar desconhecido e sentindo dor. Logo depois, somos apresentados
pela figura de Annie Wilkes, que o “salvou” do acidente de carro. Entretanto,
conforme a história se aprofunda, conhecemos o passado obscuro de Annie e suas
obsessões.
O livro a princípio, sob minha percepção, inicia de forma
bastante devagar, mas melhora bastante conforme a leitura avança,
principalmente porque de certa maneira queremos saber se Paul conseguirá
escapar de Annie e isso causa um suspense agonizante e impulsiona a história. Ademais,
Wilkes é uma personagem que apresenta diversos sintomas de problemas
psicológicos, dentre eles uma depressão, episódios fortes de mania, compulsão
alimentar e psicopatia bastantes citadas durante o livro. Como sempre, os
livros de Stephen King sempre tratam de assuntos que transformam suas obras em
um terror psicológico e Misery é um exemplo disso. Sempre digo que sou
apaixonada por Stephen King e, aos poucos, vai se transformando meu autor
preferido.
A história foi lindamente adaptada pelo diretor Rob Reiner em
1992. Kathy Bates interpretou Kathy Bates, da qual proporcionou um Oscar à
atriz.
Recomendado, com certeza!
Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha.
Esse é um dos livros do king que mais tenho curiosidade de ler, mas antes quero ler it a coisa
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