Momo e o senhor do tempo, de Michael Ende

 


“Mas tempo é vida. E a vida reside no coração. E quanto mais as pessoas poupavam tempo menos tempo elas tinham.”

 

Mesmo autor de um dos livros mais importantes da literatura infantojuvenil, A história sem fim, a qual foi adaptado para a trilogia de filmes homônimos, também foi autor de diversas outras narrativas marcantes e repletas de filosofias voltadas para jovens e, uma delas é Momo a qual também transformou-se em um filme, de 1986, pelo diretor Johannes Schaaf.

O enredo é dividido em três longas partes, das quais seremos apresentados a Momo, uma garota de estatura baixa, faixa etária entre oito e doze anos, cabelos negros e desgrenhados. Para um olhar mais superficial era uma criança completamente estranha, porém ao contrário do que a primeira impressão passava era uma pessoa de personalidade que sobrepunha toda a sua aparência, de forma a ter o poder de levar paz e tranqüilidade onde passasse.

Em contraposição, durante a história conheceremos seres fantásticos dos quais são o oposto de Momo, são eles que controlam o tempo para passar mais rápido e, por conseguinte, tornar os humanos infelizes, insatisfeitos e nervosos.

É um livro muito lindo, triste, com personagens muito, mas muito cativantes dos quais é inevitável não apegar-se e querer levar para casa e acolher. A leitura é bastante fluída, não há nenhuma dificuldades e é possível ler bem rápido, caso esteja em um momento sem interrupções, em um final de semana é o suficiente.  O tema tempo faz bastante meu agrado e Michael Ende trouxe o assunto de forma profunda sem perder a dignidade.

Bastante recomendado.

Cuidado com as entrelinhas e até a próxima resenha. 

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